terça-feira, 26 de julho de 2016

JOSÉ FRANCISCO DE SOUZA - PATRONO DA CÂMARA MUNICIPAL DE POÇO BRANCO

José Francisco de Souza (fotoacima), conhecido como Zé Igapó, nasceu em 22 de março de 1922 na cidade de Campina Grande, Paraíba. Filho de Antônio Francisco de Souza e Sebastiana Alves dos Santos, já os sete anos de idade veio residir em Extremoz/RN. Seus pais fizeram o seu registro de nascimento na cidade de Ceará Mirim. Em 1941, foi incorporado ao Exército Brasileiro e foi servir no 16º RI até o ano de 1945.

O dia 17/01/1942 teve uma grande importância na vida de Zé Igapó, pois foi a data em que conheceu sua “querida” Joaquina Cacheado de Souza, Dona Quininha. Nove meses depois, Zé Igapó e Dona Quininha oficializaram seu noivado e se preparavam para casar quando uma noticia inesperada poderia ter dado um destino diferente aos dois: Zé Igapó foi convocado pelo governo brasileiro a embarcar para a guerra, no Navio Santarém, ancorado no Rio de Janeiro-RJ.

Sua noiva e familiares ficaram “num mar de lágrimas” e preocupação com a possível ida de Zé Igapó para a Europa. Na época, não existia nem mesmo um telefone para que Zé Igapó avisasse aos familiares que havia sido dispensado da guerra, embora fosse continuar servindo em solo brasileiro em regime de prontidão. Em 10/11/1945, Zé Igapó se licenciou do exército e voltou a sua terra para se dedicar a realizar o seu casamento com Dona Quininha. A união conjugal dos dois ocorreu a 06/01/1946 e dela nasceram dez filhos.

Após o seu casamento, Zé Igapó veio morar em Natal, no bairro de Igapó. Daí surgiu o pseudônimo que o acompanhou por toda sua vida. Daí por diante, praticamente todos os fins-de-semana, Zé Igapó vinha a Poço Branco e, nas férias, passava mais de trinta dias por lá. A vocação para servir começou quando alguns jovens passaram a frequentar sua casa, em Natal, para poder estudar. Daí, Zé Igapó começou a abrir as portas de sua casa também para pessoas mais humildes que precisavam fazer tratamento médico na capital. Esses primeiros passos certamente colocaram Zé Igapó na vida pública de Poço Branco.

Enquanto Poço Branco pertencia a Taipu, Zé Igapó foi eleito por três vezes como vereador do grande município sempre com grandes votações. Mesmo enfrentando muita polêmica e discriminações dentro do próprio povoado, Zé Igapó conseguiu desmembrar, parte do que é hoje Poço Branco, para fazer parte de Bento Fernandes, em um acordo com o então prefeito Lídio Fernandes. Mas a luta para tornar Poço Branco uma cidade emancipada continuou por mais alguns anos. Naquela época, Zé Igapó conseguiu o inédito direito de implantar um abono família para aquelas com mais de quatro membros, em convênio com a LBA. Enfrentar tantos abismos e perseguições políticas expôs Zé Igapó e sua família a situações de dificuldades financeiras nos anos em que enfrentava, praticamente sozinho, os políticos fortes do estado e os adversários de sua região - situações particulares que, normalmente, a história não conta...

Até chegar o “Dia D” (26/07/1963), a luta de Zé Igapó por Poço Branco continuou com seu trabalho de registrar pessoas e realizar diversos casamentos para que fosse possível se criar a comarca de Poço Branco. Outro plano de Zé Igapó foi a criação de diversas escolas isoladas e a qualificação de pessoas da comunidade como professores. As mais importantes foram as escolas de Poço Branco, Lagoa do Serrote e Lagoa do Cravo. A qualificação dos professores foi feita em Natal, em dois importantes centros formadores pedagógicos: Externato Saturnino e Escola Ary Parreira (da Marinha do Brasil). Zé Igapó fazia questão de ajudar financeiramente a muito deles.

Entre os anos de 61 e 64, Zé Igapó travou outra luta para desmembrar parte de Poço Branco de Bento Fernandes e a outra parte de Taipu. Foi outra tarefa difícil e cheia de opositores, pois as populações dos dois municípios (e seus políticos) eram contrárias as idéias emancipacionistas de Zé igapó. Com a criação de várias escolas e do Cartório Único faltava a Zé Igapó mais prestígio junto ao Tribunal de Justiça do RN e ao Governo do Estado. O governador à época era o Sr. Aluízio Alves que apoiava o prefeito Vicente Cruz, de Taipu. Ambos eram contrários a emancipação de Poço Branco que somente ocorreu porque foi assinada pelo governador em exercício, Roberto Pereira Varela, na ausência do governador, Aluizio Alves, em viagem ao exterior, e do vice-governador, Monsenhor Walfredo Gurgel.

Mesmo quando Poço Branco foi emancipado, em 1963, alguns setores da política da região atribuíram o feito aos prefeitos de Taipu e de Bento Fernandes, afirmando que ambos teriam concordado com a emancipação de Poço Branco (naquele ano, outros 37 municípios do RN foram criados). Em 1965, o Dr. Valban de Farias foi eleito prefeito da cidade e o candidato de Zé Igapó (Ivan Cardoso) perdeu a eleição porque o Dr. Valban foi apoiado por Taipu, Bento Fernandes e pelo então governador do estado, Monsenhor Walfredo Gurgel. Quatro anos depois (1969), Zé Igapó foi eleito vice-prefeito de Poço Branco, já emancipado, juntamente com ao Sr. Ivan Cardoso para um mandato de 4 anos.

Em 1972, Zé Igapó perdeu as eleições para Joãozinho Cruz basicamente pelos mesmos motivos de anos anteriores: dissidências e desentendimentos políticos locais. Em 1976, ele se elegeu prefeito de Poço Branco para um mandato de seis anos. Neste período, conseguiu importantes conquistas para a cidade. Trouxe uma escola de 2º grau (José Francisco), a TELERN, CAERN, COSERN, CORREIOS e o Projeto Casulo (um pioneiro projeto de educação infantil). Construiu a Escola Maria de Lourdes Costa e um Posto de Saúde, em Contador, e as Escolas Isoladas dos Baixos e Samambaia. Zé Igapó reformou e ampliou o cemitério de Contador, reformou e reconstruiu casas residenciais, pertencentes à prefeitura, para reativar ou implantar escolas municipais. Ele também trouxe os primeiros médicos para residirem em Poço Branco, pois, antes, todos moravam fora da cidade.

Sua luta por Poço Branco trouxe empregos públicos para dezenas de poçobranquenses - até hoje, imagino, gratos por seus serviços. Sua residência na capital do estado era frequentada por muitos conterrâneos que não tinham como fazer um tratamento de saúde digno na sua cidade ou região. Sabe-se que as condições de transporte e das estradas eram precárias e muito diferentes das atuais. Por isso, era comum alguns passarem várias semanas em seu domicílio.

Com o fim de seu mandato, em 1982, e com seu deficitário estado de saúde, Zé Igapó voltou a morar na capital do estado, mas jamais deixou de frequentar a “sua querida Poço Branco”. Em 21/09/1983 ele viajou a capital paulista para realizar exames e se submeter a uma cirurgia cardíaca, muito complicada para as condições médicas da época. Em um dos poucos momentos de sua vida Zé Igapó não teve forças para lutar e veio a falecer naquela data. A seu pedido, foi sepultado na cidade que adotou como sua em 23/09/1983.

EX-PRESIDENTES DA CÂMARA MUNICIPAL DE POÇO BRANCO

A Câmara Municipal de Poço Branco durante as doze Legislaturas já ocorridas, passaram vários Presidentes em sua Administração, tendo como Primeiro Presidente o Sr. Arcebílio Monteiro de Almeida, que administrou no Período de 1965 /1968, Manoel Rodrigues 1969/1972, Raimundo Nonato da Silva 1973/1974, Antonio Pereira, 1975, Raimundo Nonato da Silva 1976/1978, Manoel Targino Sobrinho, 1979/1980. João Teixeira do Nascimento, 1981/1982, Raimundo Rodrigues da Silva, 1983/1986, Francisco Fernandes do Nascimento 1987/1990, Francisco de Assis da Silva, 1991/1992, Manoel Alves da Silva, 1993/1994, Manoel Joaquim Neto, 1995/1996, Luiz Félix de Morais, 1997/1998, João Teixeira do Nascimento, 1999/2000, José de Freitas Sobrinho, 2001/2002, João Marcos Medeiros da Cruz,2003/2004, Nilse Cavalcante da Silva, Janeiro de 2005 a Abril de 2005, Severino Ramos de Almeida Pereira, Abril de 2005 a Junho de 2005, Vicente da Silva Cruz, Junho a Dezembro de 2005, Nilse Cavalcante da Silva 2006 a 2008, Percivaldo de Paiva Cavalcanti Junior, 2009/2012, e Kleber Fidelis do Nascimento Silva, 2013/2014. 
FONTE - SITE DA CÂMARA MUNICIPAL DE POÇO BRANCO

domingo, 24 de julho de 2016

NILSE CAVALCANTE DA SILVA

NATURAL DE MANAUS-AM, NASCIDA A 25 DE OUTUBRO DE 1947, FUNCIONÁRIA PÚBLICA ESTADUAL. UMA DAS PRIMEIRAS VEREADORAS DA CIDADE DE POÇO BRANCO-RN

FRANCISCO CANINDÉ FERNANDES DE OLIVEIRA


NATURAL DE SÃO PEDRO-RN, NASCIDO A 20 DE NOVEMBRO DE 1948, MOTORISTA, VEREADOR EM POÇO BRANCO

ANTONIO ALVES DE LIMA


CONHECIDO POR ANTONIO DE DAMIÃO, NATURAL DE POÇO BRANCO, NASCIDO A 11 DE AGOSTO DE 1958, COMERCIANTE. VEREADOR EM VÁRIOS MANDATOS EM SUA TERRA NATAL

VEREADORES DE POÇO BRANCO ELEITOS EM 01/10/2000

A CÂMARA MUNICIPAL DE POÇO BRANCO-RN, ELEITOS EM 1º DE OUTUBRO DE 2000, POSSE EM 1º DE JANEIRO DE 2001 E CONCLUSÃO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004.
VEREADORES:
1 - ANTONIO ALVES DE LIMA 236
2 - PERCIVALDO DE PAIVA CAVALCANTI JUNIOR 289
3 - SEVERINO RAMOS DE ALMEIDA PEREIRA 220
4 - ARIOSVALDO DA SILVA 225
5 - DAVI DOS SANTOS DA CUNHA 280
6 - FRANCISCO MIGUEL DOS SANTOS 24
7 - JOÃO TEIXEIRA DO NASCIMENTO 361
8 - JOSE DE FREITAS SOBRINHO 418
9 - LUIZ FELIX DE MORAIS 304
PARA PREFEITO
1º - JOÃO MARIA DE GOIS -3.560
2º - FRANCISCO FERNANDES DO NASCIMENTO - 2.880
3º - DINALVA MARIA SOUZA DE MENEZES - 500

PALÁCIO JOSÉ FRANCISCO DE SOUZA


A Câmara Municipal do município de Poço Branco -RN, na Mesorregião Agreste Potiguar, foi criada a 26 de julho de 1963

VEREADORES DE POÇO BRANCO ELEITOS EM 03/10/1996

V

VEREADORES DE POÇO BRANCO, NA MESORREGIÃO AGRESTE POTIGUAR, ELEITOS NO DIA 3 DE OUTUBRO DE 1996, TOMARAM POSSE EM 1º DE JANEIRO DE 1997. EIS OS ELEITOS:
1 - ANTÔNIO ALVES DE LIMA
2 - FRANCISCO CANINDÉ DE OLIVEIRA
3 - FRANCISCO FERREIRA DANTAS
4 - JOÃO TEIXEIRA DO NASCIMENTO
5 - JOSÉ DE FREITAS SOBRINHO
6 - LUIZ FÉLIX DE MORAIS
7 - NILSE CAVALCANTE DA SILVA
8 - RAIMUNDO NONATO DA SILVA
9 - RISONALDO AZEVEDO DE ARAÚJO
10 - ZENIA MARIA RODRIGUES

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A PAZ É O SENTIMENTO DE QUE MAIS NECESSITA A HUMANIDADE PARA COMPLETAR A SUA VENTURA NESTE MUNDO. SEM PAZ NÃO SE CONSEGUE NADA. A PAZ. DO ESPIRITO VALE TANTO PARA UMA PESSOA COMO A SAÚDE DE SEU CORPO. UM POVP SEM PAZ É UM POVO SEM PROGRESSO, ENQUANTO SE FALAR EM ARMAMENTO E EM INVENTOS DE BOMBAS PODEROSAS, O MUNDO NÃO PODERÁ ENCONTRAR A PAZ QUE TANTO ANSEIA. A PAZ UNIFICA OS POVOS E FAZ COM QUE OS CONTINENTES SE APROXIMEM, TORNANDO TODOS MAIS AMIGOS E MENOS ESTRANHOS (COMO ESCREVER BEM, DE OSMAR BARBOSA). ESTE É O LIV BLOG DO STPM JOTA MARIA - PORTAL TERRAS POTIGUARES NEWS